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segunda-feira, 29 de março de 2010

Enfim... o BBB

Ok, o BBB passou e eu não comentei nada sobre ele... Talvez realmente essa tenha sido a melhor coisa.
O fato é que ele acaba daki a menos de 24h e resolvi que talvez pudesse comentar algo.

É impressionante o poder que esse programa pode exercer sobre algumas pessoas. E como a maioria das pessoas o vê, nem que seja apenas para estar interado no assunto.

Sempre achei meio absurdo dar 1milhão e meio de reais a qualquer BBB, seja em que edição for. A maioria das pessoas que vão pra lá já tem vida boa e oportunidade de ascenção. Mas sempre rola aquilo de se afeiçoar a pessoa. Mas, dessa vez, nem isso... Pra mim o programa já encheu o saco e nenhum deles me traz nada de bom. Pelo contrário, o tal do Dourado me dá até uma certa aversão... =/ Isso sem falar do Bial, que a cada nova edição, parece estar ainda mais louco.

Acho que esse dinheiro tinha que ser doado para gente que, de verdade, precisa disso pra viver.

Bom, o que importa é que isso vai acabar logo, logo. E essa praga que ocupa nossas vidas e mentes vai nos libertar. Nem que seja por apenas um ano!!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Temos mesmo que viver com medo?

Depois de assistir pela janela o desespero de pessoas que acabavam de sofrer um assalto (ou pelo menos uma tentativa, não sei ao certo), comecei a pensar em diveeeersas coisas, a ponto de demorar pra conseguir dormir.

Com algumas experiências com crianças carentes (sejam de cidade pequena ou grande), pude perceber algumas coisas e chegar à algumas conclusões, mesmo que óbvias. O fato é que crianças são simplesmente crianças, e sua formação é que vai dizer o que serão quando crescer. Já vi crianças com famílias as mais problemáticas possíveis, e é nítida a diferença no jeito de ser delas. Crescem em um meio completamente propício para que, no futuro, se tornem como aqueles que os cercam e comecem a também fazer o mal aos outros e a sí próprias. Os bandidos de hoje já foram crianças um dia e cresceram nestas mesmas condições. Talvez, se eles tivessem as mesmas oportunidades que a maioria de nós tem, fossem pessoas completamente diferentes.

Isso faz com que, por muitas vezes, eu não tenha raiva de bandido, e sim pena. Talvez por ainda não ter sido vítima direta ou indireta das ações de tais pessoas. O fato é que sinto muito mais raivas de políticos corruptos. Esses sim muitas vezes tiveram oportunidades e bons estudos, receberam a confiança de muitas pessoas e resolveram que isso deveria ser usado em benefício próprio ou para fazer o mal. Nada me tira da cabeça que se essa situação fosse diferente, à da violência e do enorme número de meliantes também seria. Uma coisa está intimamente ligada à outra. 

Mas o fato é que, se temos que prevenir pra que no futuro as coisas não continuem dessa forma (e isso com investimento em educação e maior proximidade com a família), também temos que resolver o problema atual e toda a violência que já existe. Pelo que tem sido mostrado, as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) tem funcionado bem no Rio. Mas os traficantes das comunidades ocupadas tem que fugir para algum lugar. Ao meu ver, este lugar é a Baixada Fluminense e Niterói/São Gonçalo.  Que tal também termos atuações concretas nessas localidades?

Espero que, compartilhando meus pensamentos com vocês, possa ter levado à um pouco de reflexão.