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sexta-feira, 23 de julho de 2010

A fama vale a pena?

Hoje estava lendo a revista Istoé Gente que chegou lá no estágio. A capa era sobre o "casamento secreto" de Ana Paula Arósio, no sítio dela, em uma cidadezinha beeem pequenininha.

O fato é: ela queria casar sem que ninguém soubesse, e isso ela conseguiu. Mas a galera sempre dá um jeito de conseguir fotos e depoimentos. Dito e feito: a atriz virou capa de revistas e está em muitos sites de fofoca. As fotos são sempre as mesmas, o que indica que foi o mesmo cidadão que vendeu pra todos os lugares.

Mas será que vale a pena mesmo pagar esse preço pela fama? Porque não adianta, tudo que os famosos fizerem vai ser "notícia", mesmo que não queiram. Eles tem a obrigação de ser exemplo de perfeição. E quando fazem coisas consideradas erradas (mas que nós em nossa vidinha sem câmeras fazemos toda hora, às vezes até pior), são condenados como seres sem reputação. Eles podem sim ganhar mais dinheiro que grande parte da população, mas continuam sendo seres humanos como nós.

Sei não, mas acho que a gente deve se colocar no lugar de todos, sejam famosos ou não, antes de ter alguma atitude ou tomar partido em determinada situação.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O terror das Barcas S/A

Sempre pensei isso (e já ouvi muita gente dizer o mesmo): se tem um lugar onde eu me sinto um "cocozinho", é nas Barcas S/A. E com esse meu dia-a-dia frequentando este local, pude perceber ainda mais isso.

Uma coisa que sempre me intrigou foram aquelas inúmeras pessoas esperando que a portinha se abra, ou que a corrente caia. Sério, nessas horas me sinto como um bovino esperando que a porteira se abra. As pessoas em volta, aliás, se comportam como se fossem animais mesmo. Sai todo mundo correndo como se o mundo fosse se acabar naquela barca. Tá, tudo bem, pensemos que elas querem sentar e por isso correm pra passar na frente das outras. Mas o que dizer daqueles que já estão colados na correntinha, só não vão sentar se desmaiarem no meio do caminho, e mesmo assim correm como se estivesse na Maratona?

Não há um dia que eu não me espante, de verdade. Sei lá, mas parece que lá as pessoas não pensam em nada em volta. Todos com seus fonezinhos pedindo licença no meio da multidão pra chegar mais na frente (como se nós parados não estivéssemos esperando a nossa vez de ir à frente, como pessoas civilizadas).

Só posso dizer uma coisa. É tenso, muito tenso!